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30 de junho de 2006

António Cardoso. BioBibliografia




ANTÓNIO Dias CARDOSO nasceu a 8 de Abril de 1933 em Luanda, onde fez os estudos liceais.

Foi empregado bancário e comercial e exerceu funções na secretaria da ANANGOLAAssociação dos Naturais de Angola.

Pertenceu à direcção da Sociedade Cultural de Angola.

Foi um dos fundadores do Cine Clube de Luanda.

Passou 3 anos nas cadeias de Luanda (foi preso pela PIDE em 1959 e em 1961, por duas vezes) e 10 no Campo de Concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, de onde foi libertado a 1 de Maio de 1974.

Após a libertação foi presidente do Directório do MDA - Movimento Democrático de Angola, tendo sido integrando no MPLA em 1975; foi eleito para a primeira comissão directiva provincial deste Movimento em Luanda, director do Centro de Investigação Histórica do Comité Central e do jornal Progresso, então o seu órgão oficial.

Exerceu a actividade de jornalista da imprensa escrita e falada: dirigiu os serviços de informação da Emissora Oficial de Angola (Rádio Nacional de Angola), responsável pela página literária Resistência do Diário de Luanda e trabalhou na, então, Secretaria de Estado da Cultura.

É membro fundador da UEA - União de Escritores Angolanos.

A sua estreia literária deu-se no boletim Estudante, órgão dos alunos do Liceu Salvador Correia.

Publicou também na revista Mensagem, da Anangola.

Está incluído em várias antologias e revistas de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal, para citar apenas os paises de expressão portuguesa. A grande maioria da sua obra foi escrita na cadeia, estando inédita uma boa parte do seu acervo literário.

Faleceu em Lisboa, a 25 de Junho de 2005, após doença prolongada.



BIBLIOGRAFIA

S. Paulo, (poesia) caderno colectivo da colecção Imbondeiro, 1960
Poemas de Circunstância, 1961
Panfleto, (poesia) 1979
21 Poemas da Cadeia, 1979
Economia Política (Poética) , 1979
A Fortuna - Novela de amor, 1980
Baixa & Musseques, (contos) 1980
A casa de Mãezinha - Cinco Histórias Incompletas de Mulheres, (novela) 1980
Lição de Coisas, (poesia) 1980
Nunca é Velha a Esperança, (poesia) 1980
Chão de Exílio, (poesia) 1980
Poemas de Circunstância (1949-1960), 2003


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