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18 de fevereiro de 2008

Ruy Duarte de Carvalho. BioBiblioFilmoGrafia



RUY Alberto DUARTE Gomes DE CARVALHO, antropólogo, artista plástico, cineasta, escritor e fotógrafo, nasceu em Santarém a 22 de Abril de 1941 e é angolano por opção. Passou a infância em Moçamedes, actual Namibe. Fez o Curso de Regente Agrícola em Santarém, em 1960. Como técnico agrário trabalhou no Uije, Gabela, Calulo e Catumbela e foi chefe de fabricação de cerveja em Lourenço Marques, actual Maputo (Moçambique). Escreveu para o jornal “Província de Angola” e para a revista “Prisma”. Andou por Hamburgo, Copenhaga, Bruxelas e Argel. Fez, em Londres, um curso de realização de cinema e televisão e regressou a Angola em 1974. Tornou-se realizador e trabalhou para a TPA - Televisão Popular de Angola, de 1975 a 1981. Em 1986 doutorou-se em antropologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. Foi professor titular da Universidade de Luanda e professor convidado das Universidades de Coimbra (Portugal) e São Paulo (Brasil). É membro fundador da U.E.A., União dos Escritores Angolanos.

BIBLIOGRAFIA
Chão de Oferta (1972) - poesia
Exercícios de Crueldade» (1978) - poesia
A Decisão da Idade (1976) – poesia (inclui “Chão de Oferta”)
Como se o Mundo não Tivesse Leste (1977) - ficção
Exercícios de Crueldade (1978) - poesia
Sinais Misteriosos... Já se vê... (1979) - poesia
Ondula Savana Branca (1982) - poesia
O Camarada e a Câmara (1984) - ensaio
Lavra Paralela (1987) - poesia
Hábito da Terra (1988) - poesia
Ana a Manda, os filhos da rede (1989) - ensaio
Memória de Tanta Guerra (1992)
Ordem de Esquecimento (1997) - poesia
A Câmara, a Escrita e a Coisa Dita (1997) - ensaio
Aviso à Navegação (1997) - ensaio
Observação Directa (2000) – colectânea poética
Vou lá visitar Pastores (1999) – narrativa [1]Lavra Reiterada (2000) – colectânea poética
Os Papéis do Inglês (2000) - ficção
Actas da Maianga, dizer da(s) guerra(s) em Angola (2003) – ensaio
Como se o Mundo não Tivesse Leste, nova versão (2003) - ficção
As Paisagens Propícias (2005) - ficção
Desmedida (2006) - crónicas

[1] A obra “Vou lá visitar pastores” foi adaptada para teatro por Rui Guilherme Lopes, encenada e interpretada por Manuel Wiborg e levada a cena numa co-produção Actores Produtores Associados/Culturgest (Portugal).

Antologiado em:Presença de Idealeda (1973)
Antologia da Poesia Pré-Angolana (1976)
Monangola. A Jovem Poesia Angolana (1976)
Poesia de Angola (1976)
No Reino de Caliban, Antologia Panorâmica da Poesia Africana de Expressão Portuguesa II (1976)
Poemas para Pioneiros (1979)
No Ritmo de Tantãs (1991)

PRÉMIOS LITERÁRIOS

Prémio Literário Mota Veiga 1972 (“Chão de Oferta”)
Prémio Nacional de Literatura da U.E.A. 1989
Prémio Literário Casino da Póvoa 2008 (“Desmedida”)

FILMOGRAFIA

Uma Festa para Viver (1976) – média-metragem
Angola 76, É a Vez da Voz do Povo (1976) – série documental
Faz Lá Coragem, Camarada (1976) – longa-metragem
O Deserto e os Mucubais (19769 – curta-metragem
Presente angolano / Tempo Mumuíla” (1979) – série documental [2]O Balanço do Tempo na Cena de Angola (1982) – média-metragem
Nelisita: Narrativas Nyaneka (1982) – longa-metragem
Moia: O Recado das Ilhas (1989) – longa-metragem

[2] Série seleccionada para a Semana dos Cahiers du Cinèma (1980), Paris, e para o Fórum do Jovem Cinema, Festival de Cinema de Berlim (1981)

PRÉMIOS CINEMATOGRÁFICOS

Diploma da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, Paris 1982 (“Nelisita”)
Prémio Especial do Júri do Festival de Cartago 1983
Prémio Cidade de Amiens 1983
Prémio de Melhor Realização e Prémio UNESCO do Festival de Ouagoudougou 1984
Prémio para a Melhor Ficção, Aveiro 1984
Prémios para o Melhor Filme, Melhor Realização, Melhor Actor e Melhor Som do Festival de Cinema de Harare 1990 (“Moia”)


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