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14 de janeiro de 2011

Ana Luísa Amaral, Prémio Casino da Póvoa

publicação original
11.02.2007
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2007/02/ana-lusa-amaral-prmio-casino-da-pvoa.html





crédito da imagem: C.M.P.V.


O Prémio Literário Casino da Póvoa, atribuído no decurso do “Correntes d’Escritas – Encontro de Escritores de Expressão Ibérica”, este ano na sua 4ª edição, premiou a obra “A Génese do Amor” da escritora Ana Luísa Amaral.

Foram admitidas a concurso 130 obras, publicadas em Portugal entre Junho de 2004 e Junho de 2006 e 10 as finalistas:

“A Dolorosa Raiz do Micondo”, de Conceição Lima;
“Duelo”, de Luís Quintais;
“A Estrada Branca”, de José Tolentino de Mendonça;
“A Génese do Amor”, de Ana Luísa Amaral;
“Geometria Variável”, de Nuno Júdice;
“Migrações do Fogo”, de Manuel Gusmão;
“Movimentos no Escuro”, de José Miguel Silva;
“Rostos da Índia e Alguns Sonhos”, de Urbano Tavares Rodrigues.
“Sol a Sol”, de Armando Silva Carvalho;
e “O Tempo Que Nos Cabe”, de António Mega Ferreira;

O Júri, constituído por Ana Paula Tavares, Luís Adriano Carlos, Pedro Eiras, Rosa Maria Martelo e Patrícia Reis justificou a atribuição unânime “pela depurada elaboração rítmica e expressiva da linguagem… (e porque) a obra representa um ponto culminante no percurso da uma autora que tem vindo a impor-se no panorama literário contemporâneo pela sua singularidade estética

Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa em 1956, é doutorada em Literatura Norte-Americana (com tese sobre Emily Dickinson) e lecciona Literatura Inglesa no Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras do Porto.

Iniciou-se em 1990 na publicação literária com a obra poética “Minha Senhora de Quê”. Seguiram-se “Coisas de Partir”, “Epopeias””, “E Muitos os Caminhos”, “Às Vezes o Paraíso”, “Imagens”, “Imagias” e “A Arte de Ser Tigre”.

Escreveu também para a infância: “Gaspar, o Dedo Diferente e Outras Histórias” e “A História da Aranha Leopoldina”.

A obra ora premiada foi publicada em Abril de 2005 pela editora Campo das Letras na colecção “Campo de Poesia”.

Sinto que sim 1, mas sou a mesma pessoa que era antes. Não vou mudar rigorosamente nada. Claro que a pessoa, quando se sente de alguma forma reconhecida, é possível que se sinta também mais motivada para escrever, mas eu sempre escrevi e vou continuar a fazê-lo.”

É um livro sobre o amor”. 2


1
respondendo à questão: “Muitos consideram já este seu livro como o auge que atingiu na sua produção poética. Sente que chegou a um ponto importante da sua carreira?”
2respondendo à questão: “Como é que definiria esta obra?”
“O Comércio da Póvoa de Varzim”, 8.02.2007.


admário costa lindo

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