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22 de novembro de 2010

7º Correntes d'Escritas

publicação original
2.03.2006
[url] http://angolaharia.blogspot.com/2006/03/7-correntes-descritas.html




Teve lugar na Póvoa de Varzim, de 15 a 18 de Fevereiro, a 7ª edição de Correntes de Escritas – Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, que “terá sido, se não erro, a que em geral teve maior repercussão mediática e a mais participada ao nível de público. Trata-se apenas, aliás, da confirmação de uma tendência constante naqueles dois sentidos. Ou seja: cada ano que passa os media nacionais (e um ou outro de língua castelhana ou galega) estão mais atentos ao Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, em boa hora criado pela Câmara da Póvoa…” (1)
Participaram nesta edição 53 escritores de 11 países:

de Angola: João Melo e o “eterno acorrentado”, Manuel Rui Monteiro;

da Argentina: Carlos Maria Dominguez;

do Brasil: Adriana Lisboa, António Cícero, Ivan Junqueira, João Pães Loureiro e Luiz Ruffato;

do Chile: Carmen Yañez e Luís Sepúlveda;

de Cuba: Karla Suárez;

de Espanha: Carlos Quiroga (Galiza), Enrique de Hériz (Catalunha), Fernando Echevarría, José Manuel Fajardo, Juan Manuel de Prada, Marcos Giralt Torrente, Ramiro Fonte e Xavier Queipo (Galiza);

da Guiné-Bissau: Waldir Araújo;

do México: Eduardo António Parra;

de Moçambique: Guita Júnior;

do Peru: Santiago Roncagliolo;

de Portugal: Ana Luísa Amaral, António Guerreiro, Aurelino Costa, Daniel Jonas, Eduardo Prado Coelho, Fernando José Rodrigues, Fernando Pinto do Amaral, Ivo Machado, João Pedro Messeder, Jorge Reis-Sá, José Carlos de Vasconcelos, José Maria Rodrigues da Silva, José Rui Teixeira, Luís Naves, Manuel Alberto Valente, Manuel Jorge Marmelo, Maria Manuel Viana, Maria Teresa Horta, Mário de Carvalho, Onésimo T. Almeida, Patrícia Reis, Pedro Eiras, Pedro Mexia, Pedro Sena-Lino, Ricardo Adolfo, Rodrigo Guedes de Carvalho, Rui Vieira, Rui Zink, Sérgio Luís de Carvalho e Vergílio Alberto Vieira.


«A Sombra do Vento”, do escritor espanhol Carlos Ruiz Zafón, foi a obra vencedora da
terceira edição do prémio literário Correntes d´Escritas/ Casino da Póvoa, que tem um valor monetário de dez mil euros. Este ano havia 164 obras a concurso, de onde o júri, composto por Fátima Marinho, Lídia Jorge (vencedora da primeira edição do prémio, em 2004, com “O Vento assobiando nas Gruas”), Maria Lúcia Lepecki, Patrícia Reis e Pedro Sena-Lino, escolheu o vencedor. O júri justificou a escolha desta obra pela “imaginação prodigiosa, em termos de construção simbólica e narrativa; pelo poder descritivo e alegórico; pela condensação de um imaginário de vários mitos fundadores ocidentais”. No próximo ano, o prémio será decidido entre obras em poesia.
Quanto ao prémio literário Correntes d´Escritas/ Papelaria Locus, para jovens entre os 15 e os 19 anos, foi, desta vez, conquistado por Saulo Dourado, do Brasil, com o conto “Fuga ao Tema”.
Os vencedores de ambos os prémios foram anunciados na sessão de abertura do encontro, em que esteve presente a Ministra da Cultura.
Afirmando que vem a este encontro porque sente um grande apreço pessoal pela iniciativa, Isabel Pires de Lima salientou que é de louvar “um encontro que decorre de um investimento autárquico na cultura, à margem de qualquer apoio do poder central”. A Ministra sublinhou ainda a visão da autarquia ao investir num evento cultural, o que, no seu entender, revela “o entendimento da cultura como investimento e não como despesa”
O Correntes d´Escritas girou, este ano, em torno de nove temas, abordados por mais de
meia centena de escritores vindos de 11 países diferentes.
O teatro e o cinema, desta vez com um filme baseado no livro “Um Rio chamado Tempo”, do escritor moçambicano Mia Couto, e um documentário sobre Agostinho da Silva, constituíram o programa de iniciativas paralelas desta sétima edição do Correntes d´Escritas.» (2)

admário costa lindo
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(1) José Carlos de Vasconcelos, As Correntes continuam!, “O Comércio da Póvoa de Varzim”, 23.02.2006

(2) Folha Municipal da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Número 112, Fevereiro.2006.


comentários:

Nair disse...
Bem-Aventurada seja a Póvoa de Varzim por acolher esta iniciativa que, gradualmente, se vai tornando um acontecimento marcante no universo da literatura. e não só da escrita de expressão ibérica. Sortudos aqueles que deste evento podem desfrutar.
3/3/06 11:24 PM

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